15/04/2009

O PROBLEMA DO SEDENTARISMO E SUA INFLUENCIA NA SAÚDE

O estilo de vida da maioria das pessoas não apresenta suficientes oportunidades de movimento. Se fizer uma pequena reflexão do seu dia vai perceber que passa a maior parte do tempo parado e, quando se movimenta, a intensidade não é suficiente para gerar benefícios. Este comportamento faz de si uma pessoa sedentária.

Segundo dados do World Health Report de 2002, a inactividade física contribui com 3,3% do peso da doença. O sedentarismo configura-se como o principal factor de risco comunitário para grande parte das doenças crónicas. Diminuir a taxa de sedentarismo provoca uma redução na morbilidade e mortalidade pelas mais variadas causas, mais do que a que se observa para os outros factores de risco tradicionais como o tabagismo, a hipertensão ou a obesidade.

Os efeitos negativos do sedentarismo não se reflectem apenas na doença, mas também a nível económico, individual e comunitário. Dados de vários países indicam que este custo é muito elevado. Nos Estados Unidos, quando comparamos indivíduos activos com indivíduos sedentários, a razão custo/benefício relativamente ao absentismo é de 1/4,9. Relativamente às despesas com os cuidados de saúde, esta razão é de 1/3,4 (CDC, 2002).

Verifica-se ainda que por cada euro investido em programas de promoção da saúde envolvendo a actividade física, se observa uma redução de 4,9 euros nos custos com o absentismo e de 3,4 euros com os cuidados de saúde. Destaca-se também o facto de, em ambos os géneros, as pessoas sedentárias terem maiores custos com os cuidados primários de saúde, podendo corresponder a um aumento da ordem dos 30% (CDC, 2002).

Nos Estados Unidos, o custo associado ao sedentarismo foi estimado em $75 biliões de dólares no ano 2000, e no Canadá estima-se que 580 milhões de dólares em tratamentos anuais da doença isquémica podiam ser evitados se a população se tornasse mais activa. Um número impressionante do ponto de vista económico, é o retorno previsto para 1 dólar investido em actividade física (tempo e equipamento) que pode proporcionar uma poupança de 3,3 dólares em custos médicos (CDC 2002).

Em Portugal, será difícil analisar a dimensão destes números. No entanto, independentemente dos valores absolutos, ao investimento em programas que reduzam a taxa de sedentarismo corresponderá uma redução da morbilidade e correspondentes custos com os cuidados de saúde, ao mesmo tempo que proporcionará uma melhor qualidade de vida aos portugueses.


FACTORES DE RISCO (FR)

Os factores de risco são condições que predispõem uma pessoa a um maior risco de desenvolver doenças do coração e de todo o aparelho cardiovascular. Existem diversos factores de risco para doenças cardiovasculares, os quais podem ser divididos em imutáveis e mutáveis:


Imutáveis Factores imutáveis são aqueles que não podemos mudar e por isso não podemos tratá-los, são eles a história familiar, a idade e o sexo.
Mutáveis são os factores sobre os quais podemos influir, mudando, prevenindo ou tratando. Consideram-se factores de risco mutáveis o tabagismo, a hiperlipidémia, a hiperglicémia, a obesidade, o sedentarismo e a utilização de alguns fármacos como os anticoncepcionais orais.

AVALIAÇÃO DO RISCO

Risco Baixo:
Homens com menos de 45 anos ou mulheres com menos de 55 anos que não apresentem sintomas e que tenham no máximo 1 FR.

Risco Moderado:
Homens com mais de 45 anos, mulheres com mais de 55 anos ou qualquer pessoa que independentemente da idade tenha 2 ou mais FR. Nota: As pessoas que têm 2 FR mas com um colesterol das HDL superior a 65 ml/dL eliminam um FR

Risco Elevado:
Pessoas de ambos os sexos que apresentem as seguintes sintomatologias:
-Astenia
-Edemas maleolares
-Pessoas com arritmias, tendência para desmaio, dor no peito que irradia para o ombro, dispneia ao esforço, doença metabólica ou cardiovascular e doenças da tiróide


AVALIAÇÃO DOS FACTORES DE RISCO

A avaliação inicial para estratificação do risco para doenças cardiovasculares deve ter em consideração o número de FR que cada pessoa apresenta. Neste sentido, será importante avaliar e quantificar os FR que possui, para seguidamente poder avaliar o risco que tem para desenvolver este tipo de doenças. Caso verifique que possui algum FR mutável, reflicta sobre os seus hábitos de vida. Talvez esteja na altura de mudar alguma coisa…


História Familiar
Se alguém da família faleceu com menos de 55 anos (no caso do sexo masculino) ou com menos de 65 anos (no caso do sexo feminino) por doença cardiovascular.
Tabagismo
Pessoa fumadora (que fuma pelo menos 10 cigarros por dia) ou que deixou de os fumar à menos de 6 meses.
Hipertensão arterial
Pressão arterial sistólica > 140 mm Hg ou
Pressão arterial diastólica > 90 mm Hg ou
Pessoa que toma medicação anti-hipertensiva
Hiperlipidémia
Colesterol total > 200 mg/dL (5.2 mmol/L)
HDL (colesterol de alta densidade) < 35 mg/dL (0.9 mmol/L) ou
Pessoa que toma medicação para baixar os níveis do colesterol. Se o LDL (colesterol de baixa densidade) estiver disponível, utilize o valor> 130 mg/dL (3.4 mmol/L) em vez do valor do colesterol total.
Hiperglicémia
Glicemia em jejum > 110 mg/dL (6.1 mmol/L)
Obesidade
IMC > 30 kg/m² ou
Perímetro da cintura > 100cm
Sedentarismo
Pessoa que não participa num programa regular de exercício físico ou que não acumula diariamente um mínimo de 30 minutos de actividade física.

FÓRMULA DE CÁLCULO

Risco Baixo
Se apresenta apenas 1 FR e é do sexo masculino com menos de 45 anos ou do sexo feminino com menos de 55 anos; ou se tem 2 FR, mas HDL > 65 ml/dL

Risco Moderado
Se tem é do sexo masculino com mais de 45 anos ou do sexo feminino com mais de 55 anos; ou se tem 2 ou mais FR

Risco Elevado:
Se apresenta as seguintes sintomatologias:
-Astenia
-Edemas maleolares
-Pessoas com arritmias, tendência para desmaio, dor no peito que irradia para o ombro, dispneia ao esforço, doença metabólica ou cardiovascular e doenças da tiróide

STRES UMA AMEAÇA CONSTANTE EM NOSSOS DIAS

"STRESS" (Tensão Emocional)
O stress, ou tensão emocional, é um mal que faz muitas pessoas sofrerem. Para as pessoas que têm problemas de coração ou pressão alta, o stress pode agravar a doença e dificultar o tratamento. Como não podemos eliminá-lo de nossas vidas, devemos aprender a administrá-lo, procurando sempre uma qualidade de vida melhor. Lembre-se que querer nem sempre quereré poder, muitas vezes desperdiçamos tempo e energia na realização de tarefas ou sonhos impossíveis. Se você tiver dificuldades, tente os exercícios de relaxamento ou meditação.
O estresse é um mecanismo normal, necessário e benéfico ao organismo, pois faz com que o ser humano fique mais atento e sensível diante de situações de perigo ou de uma dificuldade. Na pré-história, por exemplo, quando um homem saía para caçar um javali, era preciso um certo nível de estresse para que ele pudesse enfrentar riscos. Assim, a constrição dos vasos periféricos, o aumento da pressão arterial, a respiração ofegante e a dilatação das pupilas se tornavam positivos, pois ele sangraria menos ao levar um corte, teria seu corpo mais oxigenado, seus músculos enrijecidos permitiriam que corresse mais e ele enxergaria melhor no escuro. O estresse funcionava, então, como um mecanismo de sobrevivência. Certo nível de estresse pode ser benéfico, ao estimular o corpo, melhorando sua atuação. Mas, se o nível aumenta muito, o estímulo benéfico é substituído pela fadiga e, mais adiante, pode gerar a suscetibilidade a doenças físicas e mentais. Cada um tem um nível diferente de tolerância ao estresse: algumas pessoas parecem não sofrer efeitos negativos de níveis aparentemente altos, enquanto outras suportam apenas algumas mudanças por vez em sua vida, sem se tornarem ansiosas, deprimidas ou doentes.
O estresse se torna prejudicial quando se transforma em um processo crônico e o indivíduo passa por diversas situações estressantes no dia-a-dia, sem descanso. Essa pressão constante acaba deteriorando o corpo. Além disso, hoje as situações desgastantes são muito mais de ordem intelectual do que física, mas o ser humano continua reagindo a elas com um mecanismo de sobrevivência de dez mil anos atrás. Como não se pode mudar o organismo, é preciso aprender novas formas de defesa. No início, o estresse é muito sutil, e as pessoas tendem a negar sua existência, como se fosse uma coisa feia ou errada. Isso dificulta a identificação. Em primeiro lugar, é preciso admitir que o estresse está presente. O diagnóstico é feito, então, a partir dos sintomas: a associação de três ou quatro sintomas vagos (não específicos), como insônia, cansaço e dores de cabeça, por exemplo, compõe um quadro de estresse.
A pessoa estressada apresenta-se cronicamente tensa, cansada e irritada. Há um comprometimento da criatividade e da flexibilidade. Fisicamente, a testa permanece franzida, a dor de cabeça é constante e as unhas são roídas. O estressado alimenta-se mal, apressadamente, tem transtornos digestivos, pode dormir demais ou ter insônia. No aspecto sexual, acontece a falta de libido ou a hipersexualidade, quando o indivíduo tenta descarregar sua tensão no ato sexual. É como uma reação em cadeia, em que os problemas vão gerando mais problemas, e um aspecto da vida interfere em outro. A pessoa tem a sensação de estar com o "saco cheio", e acaba afetando aqueles que estão a sua volta.
Hoje, os pequeninos também têm uma vida social intensa. Dividem-se entre as festinhas, os passeios, o shopping, a escola, as aulas de inglês, natação, ballet, futebol, judô,... Ufa! Por isso, o estresse afeta as crianças tanto quanto os adultos. Elas ficam masi agitadas, com dificuldades para comer e choram por qualquer motivo. A cobrança excessiva dos pais quanto o desempenho escolar, por exemplo, também pode provocar o estresse infantil. O tratamento de estresse em crianças é feito com os mesmos medicamentos indicados para os adultos, mas, para que se obtenha uma melhora mais rápida, é preciso que os pais mudem de atitude com relação à criança e ao convívio familiar. Muitas vezes, a causa do estresse está dentro de casa.

A IMPORTÂNCIA DE ATIVIDADES FISIOTERAPICAS PARA A SAÚDE

Ocupando o corpo física e mentalmente, este responde trabalhando como um organismo mais eficiente. Um pioneiro desta idéia, Joseph H. Pilates disse, “De uma forma geral, os nossos músculos devem obedecer à nossa vontade. De uma forma razoável, nossa vontade não deveria ser denominada pelas ações reflexas de nossos músculos... a “contrologia” começa com a vontade da mente dominando os músculos”. Este diálogo agora tem um “motor, um fio condutor de comunicação que fará com que muitos dos processos do corpo trabalhem de forma menos problemática e mais efetiva para o seu bem-estar.
Além disso, as pessoas que estão fisicamente em forma geralmente são mais equilibradas e mais capazes de lidar com o estresse. O cérebro envia mensagens através da medula e dos nervos para várias partes do corpo para que uma pessoa possa correr andar e nadar. Há um diálogo e um relacionamento constante que o cérebro deve manter com o corpo para que sejamos capazes de suar quando está muito calor, levar o oxigênio até as células dos músculos, transformarem alimento em energia para alimentar as células.
Se você ou algum membro da sua família tem qualquer das doenças mencionadas a seguir, exercitar-se regularmente traz excelentes benefícios:

Doenças cardíacas e derrame cerebral

As atividades físicas podem diminuir pela metade o risco de doenças cardíacas ou de um derrame cerebral. Exercitar-se ajuda a reduzir o risco destas doenças vasculares porque diminui a pressão sanguínea, aumenta o nível de proteção do colesterol HDL, o “bom” colesterol, reduz o risco de coágulos sanguíneos, diabetes e aumento de peso. As pessoas que mantém um estilo de vida ativo tendem a permanecer saudáveis.

Câncer – Os exercícios reduzem o risco de câncer no cólon, uma das principais causas de morte por câncer da mama. Pesquisando as causas das mortes de mais de 17.000 estudantes de Harvard, o Dr. Ralph Paffenbarger Jr. Descobriram que os homens que se exercitam em um nível moderado ou médio apresentam de 25 a 50 por cento menos casos de câncer do cólon do que homens com uma vida menos ativa. Acredita-se que o principal beneficio dos exercícios para o cólon seja a maior velocidade com que o corpo elimina qualquer substancia que possa causar câncer e que passam pelo cólon de pessoas fisicamente ativas.
A drª Rose Firsch, da Escola de Saúde Pública de Harvard, descobriu que entre quase 5.400 mulheres alunas daquela faculdade, as que eram atletas ou treinavam regularmente corriam a metade do risco de desenvolver câncer da mama mais tarde do que as que não treinavam também tinham altas de câncer no útero, ovário, cérvice e vagina. Os exercícios podem ajudar no combate dos agentes cancerígenos em mulheres porque eles reduzem a exposição ao esterogênio durante a vida, o que pode estimular o crescimento de células nos seios e nos órgãos reprodutores.


Osteoporose – Os exercícios, em qualquer idade, podem aumentar a densidade dos ossos e reduzir os riscos de fraturas. Cada ida surgem mais provas de que os exercícios não precisam ser feitos com pesos para aumentar a densidade dos ossos. Os exercícios de resistência, como pedalar, e os movimentos aeróbicos na água também ajudam. Pessoas mais velhas que se tornam ativas também melhoram seu equilíbrio, sua força, coordenação e flexibilidade, o que ajuda a prevenir quedas, que podem resultar em fraturas debilitantes. Os ossos são um tecido fluido que se quebra e se renova constantemente. Para favorecer a renovação e diminuir as chances de quebra, os músculos ligados aos ossos precisam ser contraídos e fortalecidos. Isto produz piezeletricidade, uma força que resulta na precipitação do osso nos pontos de esforço. A menos que os ossos sejam repetidamente sujeitos ao esforço, o processo de quebra supera a renovação e os ossos tornam-se gradativamente porosos e mais fracos. O método pilates pode ajudar a prevenir ossos quebradiços em pessoas idosas.

Diabetes – Pessoas idosas que são fisicamente ativas têm menos tendência a desenvolver diabetes do que as pessoas sedentárias.

Peso – O método Pilates ajuda a manter um peso corporal normal ou, quando combinado com uma redução moderada de ingestão de calorias, permite redução de peso. E, o que é mais importante, os exercícios ajudam as pessoas a perderem gorduras e a ganharem músculos porque o tecido muscular queima mais calorias do que a gordura.Mesmo entre pessoas de peso normal, os exercícios podem equilibrar a perda de tecido muscular delgado relacionado ao envelhecimento e a acumulação de gordura no corpo, especialmente a acumulação de gordura abdominal prejudicial ao coração.

Imunidade – Os exercícios Pilates aumentam a circulação das células com anticorpos que combatem as infecções e os tumores. As pessoas em forma física contraem menos resfriados e outras infecções respiratórias do que pessoas que não estão em forma.

Artrite – Quase todo o mundo com mais de 65 anos têm alguns sintomas de artrite. Os estudos sugerem que exercícios moderados praticados com alongamento, podem reduzir a dor da artrite e a necessidade medicamentos. O pilates ajuda a aliviar a artrite e a ciática.

Depressão – Há muito tempo se sabe que os exercícios ajudam as pessoas a superarem a depressão clinica. Outro beneficio dos exercícios é a experiência de sentimentos positivos.

Memória – mesmo períodos curtos de exercícios podem resultar em uma melhora de adultos mais velhos. Os exercícios também podem levar a um pensamento mais claro e a uma reação mais rápida, ajudando a acelerar a transmissão das mensagens pelos nervos.

Sono – Um estudo feito pelos pesquisadores das universidades de Stanford e de Emory mostrou que em adultos mais velhos que levavam uma vida inicialmente sedentária, os exercícios regulares tais como uma caminhada puxada, melhoravam a qualidade do sono e diminuíam o tempo que eles levavam para começar a dormir. Após varias semanas a disposição aumentou, as atividades exigiam menos energia e eles dormiam melhor à noite.

O PERFIL DO FISIOTERAPEUTA

O Perfil do Profissional:- Capacidade de elaborar o diagnóstico fisioterapêutico, interpretar laudos e exames propedêuticos e complementares detectando as alterações cinético-funcionais apresentadas.- Prescrever, baseado no que foi constatado na avaliação físico-funcional, as técnicas de tratamento fisioterapêuticas adequadas a cada caso.- Dar ordenação ao processo terapêutico, quantificando e qualificando as técnicas fisioterapêuticas indicadas.- Reavaliar sistematicamente o paciente, reajustando ou alterando as condutas terapêuticas, assim como decidir pela alta fisioterapêutica. - Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios.- Capacidade de desenvolver atividades de socialização do saber técnico-científico como palestras, conferências, cursos na sua área de atuação profissional.- Desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços públicos e privados.- Prestar consultoria a empresas,industrias, entidades esportivas na área de sua competência.- Reconhecer e encaminhar adequadamente pacientes portadores de problemas que fogem do alcance de sua formação.- Capacidade de realizar aprendizagens independentes criando novos saberes contribuindo para o crescimento e autonomia profissional.- Sólida formação com referencial teórico-prático embasado em conhecimentos biológicos, humanos e sociais, bio-tecnológicos e fisioterapêuticos.- Formação generalista que lhe possibilite perceber o contexto do mundo e o contexto mais próximo em que se situa como profissional.- Capacidade de criar e aplicar alternativas de solução para os problemas peculiares de sua profissão.- Trabalhar eficientemente em equipes de saúde, reconhecendo, valorizando e adequando-se às competências específicas dos seus integrantes.- Comunicar-se adequadamente com o paciente e seus familiares,lidar com as próprias frustrações e ser sensível ao sofrimento humano. - Manter postura ética, visão humanística, senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania .- Capacidade de avançar continuamente nos conhecimentos e no domínio de tecnologias e práticas pertinentes- Co-participar efetiva e permanentemente da construção de um projeto social em que os homens possam coletivamente buscar respostas às suas inquietações e anseios, numa sociedade em que se institua a igualdade sem eliminar diferenças.- Participar na produção de conhecimentos na área da Fisioterapia utilizando adequadamente procedimentos de metodologia científica.- Saber interelacionar conhecimentos de diferentes áreas para assistir ao indivíduo como um todo.